Somos ou não como os macacos?
A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana que, apesar de
estar em nossa mão, pode levar-nos direto à panela.
Mensagem do dia 30-07-2007
Uma antiga tribo africana utiliza um método bastante curioso
para capturar os espertos macacos que vivem nos galhos mais altos das
árvores.
O sistema é o seguinte:
Os nativos pegam um recipiente de boca estreita, colocam uma banana
dentro, amarram-no ao tronco de uma árvore e afastam-se.
Quando eles saem, um macaco curioso desce, olha dentro da cabaça e vê a
banana.
Enfia sua mão e apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito
estreita, ele não consegue tirar a banana; sua mão sai e ele pode ir
embora livremente, caso contrário continua preso na armadilha.
Após algum tempo, os nativos voltam e capturam sem dificuldade os
macacos teimosos que se recusaram a largar as bananas.
O final é trágico, pois eles são caçados para serem comidos.
Você deve achar absurdo o grau de estupidez destes macacos, afinal basta
largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela.
Fácil demais, não é?
O problema deve estar no valor exagerado que o macaco atribui à sua
conquista.
A banana já está ali, na sua mão.
Parece ser uma insanidade largá-la e ir embora.
Achei esta história engraçada porque muitas vezes fazemos exatamente
como estes macacos.
Ou você não conhece ninguém que está insatisfeito com o emprego, mas
permanece lá, mesmo sabendo que está cultivando um infarto?
Ou casais com relacionamentos completamente deteriorados que insistem em
ficar sofrendo?
Ou pessoas infelizes por causa de decisões antigas que continuam adiando
um novo caminho que trará de volta a alegria de viver?
Somos ou não como os macacos?
A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana que, apesar de
estar em nossa mão, pode levar-nos direto à panela.
Texto de Roberto Lopes - extraído de O Livro da Bruxa
Mensagem do Dia Ana Maria Braga
Nenhum comentário:
Postar um comentário